top of page

Sigatoka amarela

  • Tainá Fernandes
  • 27 de nov. de 2015
  • 2 min de leitura

Figura 1. Sigatoka-amarela, mostrando coalescimento das lesões com necrose do tecido foliar.

Figura 1. Sigatoka-amarela, mostrando coalescimento das lesões com necrose do tecido foliar.



A sigatoka amarela é uma doença causada pelo fungo Mycospharella musicola, forma perfeita ou sexuada de Pseudocercospora musae em plantas de banana. A infecção ocorre através dos estômatos, abertos ou não, além disso a infecção ocorre nas folhas jovens da planta, incluindo as folhas zero, um, dois e três e raramente a quatro (as folhas são contadas das mais novas para as mais velhas). A infecção inicial caracteriza-se por uma leve descoloração de ponto entre as nervuras secundárias da segunda até a quarta folha a partir da vela. Este ponto descolorido amplia-se, formando uma estria de coloração amarela. Com o tempo, estas pequenas estrias crescem, formado manchas necróticas, elípticas, alongadas, dispostas paralelamente às nervuras secundárias da folha. Desenvolve-se, por fim, uma lesão com centro deprimido, de coloração cinza, circundada por um halo amarelo. Os prejuízos são advindos da morte precoce das folhas e do enfraquecimento da planta, com reflexo imediato na produção. São observados, como consequência da doença, diminuição do número de pencas, tamanho de frutos, maturação precoce de frutos no campo e perfilhamento lento. Em alguns microclimas, a incidência da doença é tão alta que impede completamente o enchimento dos frutos, provocando perda total na produção. Em estações bem definidas, a produção diária do inoculo pode ser relacionada com presença de água livre sobre a folha e temperatura mínima. De modo geral, a temperatura ideal para infecção ocorre em período chuvosos, com temperatura de 21º C, atigindo o máximo de produção no inicio da estação seca. A disseminação é feita principalmente pelo vento, sendo este o responsável pela disseminação a grande distâncias. Essa doença de dificil controle. A integração de ações é, portanto, o melhor caminho para que o objetivo seja atingido e a harmonia do ambiente seja preservada.

Para o seu controle existe métodos como o denominado controte cultura, que consiste em drenagem, combate a plantas daninha, desfolha, e outros fatores como densidade populacional, observando tanto a quantidade como a distribuição das plantas, e uma adubação bem balanceada. Existe também o controle químico, que para uma grande eficácia, tem-se que levar em conta o horário da aplicação, condições climáticas, direcionamento do produto, monitoramento do controle, os produtos a serem utilizados, os intervalos e época de aplicação e sistemas de previsão. Outra alternativa existente é o controle genético, que consiste em uma procura de espécies mais resistentes.



 
 
 

Comments


Featured Posts
Verifique em breve
Assim que novos posts forem publicados, você poderá vê-los aqui.
Recent Posts
Archive
Search By Tags
Follow Us
  • Facebook Basic Square
  • Twitter Basic Square
  • Google+ Basic Square
bottom of page